O motor Stewart (assim designado em homenagem ao seu inventor) constitui uma alternativa aos actuais sistemas de propulsão clássicos, através de uma economia e redistribuição da energia posta ao dispor de motores que funcionam segundo o ciclo de turbina de gás
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Motor Stewart
O motor Stewart consiste num motor de turbina de gás (turborreactor, turbopropulsor, turbofan ou turboshaft) em que os veios de ligação entre componentes e módulos (entre turbina e compressor, entre os vários andares de compressor, entre turbina ou compressor e caixa redutora, fan ou hélice) são substituídos por motores eléctricos individuais.
A vantagem inerente a este tipo de motores reside na redução do número de componentes e na possibilidade de cada andar de compressor rodar a uma velocidade óptima e diferente dos restantes andares o que combinado com andares contra-rotativos permite eliminar os andares estáticos intermédios (apenas necessários para realinhar o escoamento).
Assim, cada elemento (roda de compressor) é accionado por um motor eléctrico individual a velocidades e sentido de rotação distintas dos restantes.
A chave para o desenvolvimento deste tipo de motores reside no aperfeiçoamento de novos materiais condutores cuja característica principal é manterem-se supercodutores eléctricos até temperaturas tão elevadas como -23°C.
Neste tipo de motor a turbina age como um gerador eléctrico de alto rendimento (mantendo as perdas eléctricas inferiores às mecânicas de um motor de turbina de gás convencional) captando a máxima energia da expansão dos gases da combustão e convertendo-a em energia eléctrica.
Posteriormente parte dessa energia eléctrica é dirigida para o sistema secundário de potência e a outra parte (principal) é fornecida a motores eléctricos lineares capazes de accionarem a diferentes velocidades e sentido de rotação os vários andares do compressor.
Outra vantagem inerente a este tipo de motor advém do facto de cada andar de compressor se comportar como um módulo individual sem outro tipo de interligação com outros componentes que não seja a sua própria alimentação eléctrica, eliminando assim todos os problemas de desalinhamento actualmente existentes.
Outra vantagem associada prende-se com a possibilidade de eliminação do contacto entre peças como são os apoios através dos rolamentos que constituem sempre uma fonte de ineficiência e de geração de calor que é necessário eliminar. Através da utilização de apoios electromagnéticos, por um processo de “levitação” electromagnética e sem haver contacto físico entre componentes, será possível obter-se andares de compressor totalmente individualizados entre si, operando nos seus regimes óptimos e com perdas (aerodinâmicas e mecânicas) mínimas.
Fonte: Pesquisa Eagles Gate News
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