Se pretende saber como se organizam as empresas de manutenção, consulte esta página.
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A manutenção em diferentes entidades organiza-se segundo modelos distintos e diferenciados, baseados na cultura e tradições locais, bem como orientados segundo objectivos exigentes e tangíveis, por forma a maximizar o lucro dos investidores (caso de entidades privadas) ou minimizar os orçamentos disponibilizados pelas tutelas (caso de entidades tuteladas por organismos estatais). Em qualquer das situações o imperativo de racionalização dos meios e a redução dos custos estabelece um objectivo permanente e constitui a primeira linha de preocupações e das responsabilidades dos decisores e quadros superiores das organizações.
O exemplo de modelo organizativo aqui apresentado, representa uma hipotética Empresa de Manutenção de Motores Aeronáuticos e constitui um denominador comum, resultante da análise a um vasto conjunto de organizações e apenas é sugerido como referência.
O topo da hierarquia (Direcção, Administração, Patrão, etc.) exerce uma acção indirecta ao nível dos quadros intermédios ou da execução, tanto menos acentuada quanto maior for a dimensão da organização. A estes compete definir estratégias para o negócio, gerir globalmente a organização e representá-la, administrar os recursos, aprovar os orçamentos operacionais e de investimento, acompanhar o estabelecimento dos contratos, definir e responsabilizar-se pela política de qualidade, de ambiente e de contratação de pessoal, de entre outras funções, consideradas de maior e mais importante conteúdo.
Os Conselhos de Administração de empresas públicas e sociedades anónimas são constituídos por vários administradores, dependendo dos estatutos próprios de cada entidade, em que um deles é o presidente do conselho e os restantes considerados vogais. Normalmente, cada um deles é responsável por um ou mais pelouros, representando estes pelouros as funções elementares de separação de funções e poderes no seio da organização.
As acções do topo da hierarquia são encaminhadas pelos responsáveis sectoriais, que a nível intermédio se organizam funcionalmente de acordo com funções básicas de organização. Assim, dividem-se em Departamentos, Sub-Departamentos, Áreas, Sectores e Secções, etc., (consoante a nomenclatura adoptada) nas seguintes valências funcionais elementares: Financeira, Comercial, Recursos Humanos, Engenharia e Qualidade, Produção, Administrativa, Conservação de Meios e Infra-estruturas, Aprovisionamentos e Sistemas de Informação.
Em estreita colaboração com o Conselho de Administração funciona o núcleo de um sector cujas tarefas se centram na análise de mercados (na linguagem anglo-saxónica denominado Business Development). Este sector é responsável pelo estudo e análise de identificação de quais os produtos em que a Empresa deve apostar e em torno dos quais deve desenvolver uma actividade rentável, segundo uma estratégia ditada pelos accionistas ou pelo Patrão (por vezes a estratégia subordina-se às conclusões da análise de mercado).
Assim, a Empresa subdivide-se, no plano imediatamente inferior ao Conselho de Administração, nos seguintes Departamentos:
Departamento Financeiro
Departamento Comercial
Departamento de Recursos Humanos
Departamento de Engenharia e Qualidade
Departamento de Produção
Departamento Administrativo
Departamento de Conservação de Meios e Infra-Estruturas
Departamento de Aprovisionamentos
Departamento de Sistemas de Informação
Departamentos |
Sub-Departamentos |
Sectores |
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